24 de jun. de 2008

Mais vale fazer sorrir do que enfiar a cara no trabalho. Será?

Deu no Noticias do YAHOO.
Com título de "Fator gente boa precisa ser considerado nas organizações", o YAHOO publicou esta matéria do Marcelo Monteiro, da Gazeta Mercantil, hoje.

São Paulo, 24 de Junho de 2008 - Contar com pessoas amigáveis é mais importante para uma equipe de trabalho do que propriamente dispor dos profissionais mais competentes. A afirmação, que pode soar como um contra-senso numa época em que a competição é tão acirrada em todos os campos, é do especialista em marketing de relacionamento e estratégias para a internet Tim Sanders, chefe de soluções do Yahoo!, que participou ontem da abertura do World Management 2008, no World Trade Center, em São Paulo.

Na opinião de Sanders, em qualquer organização, mais vale atuar ao lado de alguém com pouco preparo para o cargo, mas que possa contribuir positivamente para o ambiente de trabalho, do que ter como colega alguém em quem não se possa confiar. "Você pode preparar uma pessoa para ser competente, mas não para ser amiga."

Por esta razão, o hoje palestrante motivacional diz que, ao selecionar pessoas para cargos importantes em uma empresa, deve-se realizar três "entrevistas". "Na primeira, sem currículo, deve-se olhar nos olhos e ver se esse profissional é uma pessoa boa", ensina Sanders, autor do livro recém-lançado O Fator Gente Boa, que descreve o poder da simpatia como uma forma de se cativar as pessoas e crescer profissionalmente.

Segundo Sanders, a análise do currículo e a avaliação da competência se dão apenas na segunda entrevista. Por fim, prossegue o especialista, para se legitimar a escolha, deve-se percorrer todos os setores da empresa, ao lado do candidato, em uma espécie de "entrevista coletiva", que avaliará a impressão dos colaboradores sobre o aspirante ao cargo. Desta forma, diz ele, também se reforça entre os funcionários um sentimento de que fazem parte e, mais do que isso, têm voz ativa na empresa.

Estratégias corporativas Além de Tim Sanders também palestraram no primeiro dia do World Management o estrategista da Toyota, Matthew E. May e o ex-governador do Rio Grande do Sul - atual coordenador do Grupo Temático da Reforma Tributária, no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - Germano Rigoto. Já o presidente da Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (FENADVB), Agostinho Turbian, participou na condição de moderador.

Para esta terça-feira estão previstas as apresentações de Chip Madera, com estratégias de marketing radicais para se alcançar o sucesso, Michael Payne (ex-diretor de marketing do Comitê Olímpico Internacional), responsável pela revolução comercial dos Jogos Olímpicos, e Maurício Eugênio, dono da Eugênio Publicidade, que falará sobre como se obter sucesso buscando novos mercados.

Já amanhã, último dia do evento, acontecerão as palestras de Stephen M. R. Covey, abordando liderança, confiança, ética e alta performance, Bernard Baumohl, renomado jornalista econômico, com 20 anos de atuação na revista Time, e Élcio Aníbal de Lucca, presidente da Serasa.

Marcando o encerramento do congresso, o presidente da ADVB-SP, Miguel Ignatios, que abordará as perspectivas do Brasil para 2014, em um coquetel para os executivos.

Este é o texto da matéria.
Deixando as ponderações de lado, tipo "o bonzinho nunca é demitido, porém nunca será promovido" do Max Gehringer (aquele cara que fala no Fantático e na CBN sobre emprego e até já está com livro na praça sobre esse assunto, afinal, se o camarada for de ótima ambientação com os colegas mas devagar no serviço, não acho que funcionará, não.
Se o profissional é ótimo mas terrível na convivência, claro, tá perdendo pontos pra ele mesmo. Pode até se dar bem com o emprego, mas com a galera, ferrou. E aí é preciso vencer dez batalhas diárias pra não estourar com os companheiros de empresa, e no caso, um dia pode acabar se ferrando, pois todos estarão contra ele.
Agora, se o profissional é muito devagar, pode até ser o queridinho da turma mas não terá vida longa.
O ideal, claro, é o profissional altamente competente, (homem ou mulher) super rápido, super esperto, conhecedor de tudo, super simpático e ainda não reclama do salário!
Bem, pro patrão, esse funcionário existe e está na concorrencia. É necessário contratá-lo.Pros funcionários, este profissional existe, é claro. Só o patrão não consegue vê-lo.
Mas eles se vêm.

PS. Eu conheci um Marcelo Monteiro no O Globo, só que não era redator, e sim um ilustrador incrível.
Era não. É. Todo dia ele está lá nas pags do Globo. Grande Marcelinho. Meu amigo da época do Jornal dos Sports, junto com o Barthô (Karate), mais um monte de feras.

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